Orientação de chegada

Poooooooiséééééé, tem internet sem fio aquiiiiii!!!
E isso porque disseram pra gente que não pegava nem celular... Mas não é muito estável, então vou ser breve.

Cheguei umas três da tarde aqui, é um tipo de monastério, que fica a uns quinze minutos de Santiago.
Sou a únca brasileira, mas tem muita gente.
Tem umas oitenta e cinco pessoas, de todos os lugares do mundo.
A menina que divide o quarto comigo (tem um beliche, uma escrivaninha e dois guarda-roupas) se chama Anastasia e mora no sul da Rússia. Ela também é a única menina russa (e é também a primeira no Chile).
Conheci pessoalmente algumas pessoas que eu conhecia pelo Facebook (kasiaksiaskaiskaisk) e conheci alguém que vai pro mesmo colégio que eu!

A gente sempre fala inglês, porque nem todo mundo fala espanhol, mas eu me comunico super bem em espanhl, tirando as gafes usuais... rsrsrs

A gente já jantou, mas tem outra reunião agora, então eu vou indo.

Pra não perder o costume, deixo uma foto de um lugar em Santiago, onde eu passei de carro e pensei que merecia uma foto (ps: tem bandeiras na cidade inteira)

Embarque

E chegou o dia.
Eu e minha mãe fomos para o Rio (que é de onde o vôo sairia) no dia 26 de tarde. Ficamos numa pousada do lado do areroporto, o que economizou dinheiro e tempo enooooormes, uma vez que a gente não ia precisar atravessar a cidadfe de madrugada num taxi.
Assim que a gente chegou a gente trocou o dinheiro e fez as declarações das coisas eletrônicas que iam embarcar.
Como o check-in estava marcado pra cinco horas da manha, acordamos às quatro (eu quase não dormi). O check-in foi super tranquilo, o unico problema é que tive que pagar cinco quilos de excesso (tá que eu sabia que isso ia contecer...).
O vôo foi calmo, mas mais longo do que eu esperava, porque ele tinha escala em São Paulo e não foi direto pra Santiago.
Dormi quase o vôo todo.
Quado cheguei no aeroporto de Santiago (muito bonito, por sinal) haviam pessoas do AFS Chile aqui e a gente foi almoçar, porque já eram uma e quarenta e cinco. Eu não comi nada, mas isso não vem ao caso...
Pegamos um taxi (so eu cheguei naquele horario) e viemos pra orientação, onde estamos desde então.

Essa foto é a parte interna do deque de observação do aeroporto do Galeão, no Rio, onde tomamos café da manhã, antes de eu embarcar.

Bagagem cheia

Incrivelmente, eu consegui fazer com que todas as roupas que eu tinha mais todas as que eu comprei coubessem na mala. Ainda faltam os presentes (só tem dois ali), mas acho que os outros vão caber na bagagem de mão (espero que caibam). Ainda não sei quanto pesa, porque não tinha nenhum guichê funcionando quando eu fui no aeroporto no sábado (pois é, esse povo não trabalha ¬¬), mas pesei hoje e deu...



(rufar de tambores ao fundo) 25 kg e 100g. Pois é, tem 5 kg a mais. E agora? Não sei o que
eu faço! Não tem como tirar 5 kg, porque eu já tirei um monte de roupas, e não acho que vai caber 5kg de excesso na bagagem de mão.
Se bem que ainda tem que colocar algumas roupas na bagagem de mão, pra não ter que abrir a mala grande no Rio e tirar as roupas lá. Ou pro caso de a mala ser extraviada, né...
Será que eu arrisco? O cara do guichê disse que geralmente eles deixam passar, mas o voô é internacional e tem um doméstico lá. Logo, eu não sei.
E agora?

Detalhe: faltam 4 dias! *.*

Compras

Depois de um dia estafante de peregrinações e dores nos pés, eu sinto que precisava de um tópico sobre as compras, além de uma massagem.

Comprei meias, camisetas e outras coisas óbvias. E outras coisas.

Meu primeiro grande achado, foi uma loja de roupas de linho e lã. No começo eu achava que só tinha aquelas coisas de gente velha, mas acontece que não! Tem casacos maravilhosos! E também não são só coisas de inverno, ou que esquentam igual ao capeta: tem uma coleção primavera/verão que é linda!
Eu comprei um casaco cinza com uma gola maravilhosa, blusas de frio normais, um casaco lindo de zíper, uma calça com florzinhas na barra, uma segunda pele, uma toquinha de tricô com uma flor na frente e algumas/muitas camisetas.

Outra loja que eu fui, foi a Minas Brasil (tá que ela sempre existiu, mas eu nunca tinha apreciado tanto a sua utilidade). Sério que é perfeito. Tá que você não pode sair comprando tudo o que vê pela frente, porque as coisas são meio caras, mas totalmente compensam. As camisas são lindas e todas elas tem uma estampa legal, a maioria sobre Minas (óbvio). Tem também outras coisas, mas vá pelas camisas.
Comprei não só presentes pra minha família, como um moletom bordado maravilhoso.

Como não podia deixar de ser, comprei Havaianas.



Maaaas, eu ainda planejo consumir meus membros inferiores na feira da Afonso Pena caçando todos os artesanatos com penas e cocos que eu conseguir carregar. (;

Comprei milhões de coisas e sinto que ainda vou comprar outras milhões. Só tenho que arrumar um jeito de fazer todas essas coisas caberem na minha mala sem gastar rios de dinheiro com excesso de peso...

Aêêê...

Depois de séculos de espera,
eu tenho uma host family!
^^
Composta por três irmãos, Benjamín, Andrés, Pablo, e uma irmã, Patricia, todos mais velhos, Omar, que é médico e Ely que é quiroprata.

Mala

Como eu coloquei alguns posts sobre os preparativos da viagem, vou dar continuidade à coisa.
A mala que eu vou levar tem 48 cm de largura, 25cm de profundidade e 75cm de altura (usando a minha irmã pra ter uma noção de tamanho, ela tem oito anos):

Lembrando que o limite de peso é de 20 kg só nessa mala, sem contar com a bagagem de mão, (mas eu já me conformei com o fato de pagar excesso de bagagem) e que eu vou fazer dois vôos domésticos, um de Beagá pro Rio e outro de Santiago pra uma cidade até então desconhecida, e um vôo internacional, do Rio pra Santiago. Vazia, ela deve pesar uns 2,5 kg. A medida que eu for descobrindo formas de socar roupas e bagulhos aí dentro, eu conto.

Ao ano que se vai

Pode parecer engraçado,
já que estamos em fevereiro,
mas o ano de 2008 só acabou agora.
Ele que levou tantas noites insones,
tantas lágrimas de dor e de alegria.
Neste que, do fundo do lugar mais sombrio, descobriu-se a luz.
E ele não volta.
Aquela esperança de tudo se ajeitar, pode esquecer.
Essa louca não voará pela janela do 12o andar.
Não desta vez.
Nesse ano passado deixo muito de mim.
Muito do que fui e ainda sou.
Dele levo o que serei.
Deixo com ele minhas contas e medidas.
A medida do Bonfim, que não me valeu.
As sobras de tudo que chamam lar.
As sombras de tudo que fomos nós.
As melhores e as piores lembranças.
Os melhores e piores dias.
Levo comigo os amigos, no peito.
A história, que ninguém tira de mim.
E as lições, que não se perdem nas perdas.
Mas devo dizer que não vou lhe dar
o enorme prazer de me ver chorar.
Nem vou lhe cobrar pelo seu estrago,
meu peito tão dilacerado.
Uma saideira, muita saudade
e a leve impressão de que já vai tarde.



Com trechos de Trocando em Miúdos, de Chico Buarque.

The álbum strikes again

No segundo episódio do momento handicraft, maaaais fotos do álbum (ainda em construção).
Primeiro, eu comecei a fazer uma capa. Ainda não estou muito satisfeita com ela, tanto que tá tudo de lápis ainda, então é provável que eu mude.





Maaaaas, isso não é tudo. Há um tempo eu comprei um papel cartão vermelho e fiquei sem saber o que fazer com ele. Aí, hoje de manhã, sem nada pra fazer (nada pra fazer uma pinóia, que semana que vem tem prova todo dia), eu abri meu armário e lá estava ele, quieto e calado no seu canto. Eu olhei pra ele, ele olhou pra mim... Comecei a fazer uma especie de case pro álbum, dobradinho e tudo mais.
Daí eu peguei uns retalhos de pano (aquele tipo de coisa que você guarda com um intuito de fazer alguma coisa um dia e no final só ocupa espaço no seu guarda-roupas), cola puff e fiz isso:




E sim, me falaram que azul e vermelho não combinam (quem se importa, ficou legal) e que os desenhos ficaram estranhos (eu posso falar que uma criança da terceira série desenhou). Mas eu gostei muito. Ainda não "expandi" a cola, porque tem que ser 24 horas depois de secar; não dá pra ver muito bem o vermelho, porque é da mesma cor que o papel, mas o amarelo tava seco e eu fiquei sem opção de cores.
Enfim, o ápice da minha criatividade foi exercitar meu lado prendado e fazer uma correntinha de crochê (sim, eu sei, e daí?) e colocar também, como se tivesse sido costurado. As fotos não ficaram muito boas, por causa da luz (ficou tudo meio vermelho), mas dá pra ter uma idéia. Arrasei, hein? ^^