Sim...
Finalmente... Depois de longos, exaustivos, cansativos, extenuantes, amedrontadores, horripilantes, enabadores anos (lê-se dias, mas realmente parece que é muito mais que isso), estou de
férias.
Uma micro-férias na verdade. Que nem é bem férias, visto que o ano letivo não acabou ainda. Por isso a gente chama de
Liberdade Condicional.
Anyway, não teremos mais aulas até 19 de janeiro. Assim, encerramos as atividade do ano civil (mas não letivo) de 2008 com atividades qui-dois-A-ísticas: um amigo/inimigo oculto (vide nota abaixo) e um lanche na super casa da Iara (também conhecida como albergue-pra-quem-mora-na-pqp) depois das aulas de sexta feira, que se resumiram a fazer dobraduras na aula de matemática do Gererê (meeeedo!) e conversar atirando bolinhas de papel (e sandálias de couro) com o professor Rosa de física. Ainda por um milagre divino, a nossa querida Corujinha não deu as caras nos dois últimos horários (e hoje a noite todo mundo vai acender uma vela em homenagem à Graaaande Corujinha).
Mas as "férias" não são somente para relaxar, sobretudo quando se é aluno do CEFET, por isso, além de todos os exercícios de escola, há sempre uma lista (To Do List) que a gente faz de coisas pra se fazer nas férias, tipo lista de ano-novo. Essa lista, assim como as de ano-novo, não servem pra nada além de pra nos lembrar como não fazemos as coisas que deveriamos ter feito, ou como somos relapsos e irresponsáveis.
Para esconder esse fato, enfiamos a lista no canto mais escuro da gaveta, embaixo das folhas de geografia com mapas que deveriam ter sido coloridos e fazemos outra nas próximas férias. Naive. Assim como todas as resoluções, são apenas coisas utópicas.
Dentre as minhas resoluções atuais se encontram:
- Arrumar minha gaveta de folhas velhas (o que eu nunca vou fazer, caso contrário não vou ter onde esconder as To Do List não feitas)
- Emagrecer (esse item é meio que uma convenção social; na verdade, eu não sei porque eu ainda coloco isso... Francamente, o Natal é a época que a gente
mais come porcaria)
- Fazer exercícios físicos (idem ao anterior; sempre tem uma desculpa: tá chovento, tá muito calor, tá muito frio, tá muito ceo, tá muito tarde, tô com muita preguiça, e por aí vai)
- Fazer exercícios de fisico-quimica (ahh, tá legal... Até parece... Se eu não fiz durante o ano, por que eu faria
nas férias?)
E a coisa mais engraçada das férias é a
relatividade do tempo. Quando a gente estuda, um mês dura um ano; nas férias, dura três dias. Mas isso também é relativo. Eu sempre acho que as férias duram menos no começo.
Tipo assim: você espera ansiosamente por isso, tipo riscando no calendário "98 dias para a Liberdade". Quando vai chegando mais perto, parece que os dias vão demorando cada vez mais: a última semana é a mais longa. Quando chega, no começo passa muito rápido; você acorda um dia e descobre que já está na metade das férias. Daí, quando não tem mais nada pra fazer, você já tá de saco cheio de ver a cara dos cachorros da sua tia, já não aguenta mais andar de bicicleta com seus primos, as duas semanas que faltam duram dois meses.
Daí você pensa "Nossa, que saudade da minha escola...". Esse, meu caro, é o prelúdio da tragédia. SAI DA LOUCURA! Você vai enjoar da escola dois dias depois das aulas terem voltado. Aí vai começar a esperar pelas férias. Vai até marcar no calendário "98 dias para a Liberdade".
Nota: Porã, se você estiver lendo isso, eu vou acender uma vela pra você também: eu A-DO-REI meus presentes. Arrasô!